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   Com 3% de queda, setor de serviços tem melhor tri desde 2014

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O resultado de setembro decepcionou. A expectativa do mercado era de alta de 0,3%, segundo pesquisa aReuters.

O volume de serviços prestados no Brasil teve queda de 0,3% em setembro, na comparação com agosto, segundo pesquisa de desempenho do setor divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no pior resultado para o mês desde 2015. Na comparação com setembro de 2017, houve crescimento de 0,5%.

No acumulado no ano, o setor passou a acumular queda de 0,4%. Já em 12 meses, o recuo passou de -0,6% em agosto para -0,3% em setembro, a 40ª taxa negativa seguida, mas a menos intensa desde junho de 2015 (-0,2%), mantendo a trajetória de recuperação.

O resultado de setembro decepcionou. A expectativa do mercado era de alta de 0,3%, segundo pesquisa da Reuters.

Crescimento de 0,8% no 3 trimestre

Apesar da queda em setembro, o setor registrou avanço de 0,8% no 3 trimestre, na comparação com o 2º trimestre, ante alta de 0,2% no segundo trimestre e contração de 0,6% no primeiro. Segundo o IBGE, trata-se do segundo resultado resultado trimestral positivo e o maior desde o 1º trimestre de 2014, quando houve alta de 1,5% ante o trimestre imediatamente anterior.

Com isso o setor de serviços chega ao fim do terceiro trimestre com um crescimento no volume de 0,8 por cento sobre os três meses anteriores, ante alta de 0,2 por cento no segundo trimestre e contração de 0,6 por cento no primeiro.

Na comparação com o período entre julho e setembro do ano passado, houve alta de 0,7%, interrompendo 14 trimestres de queda.

A queda em setembro foi puxada principalmente pelas atividades de transportes (-1,3%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,4%) e outros serviços (-3,2%).

Entre as 27 unidades da federação, 22 registram quedas em setembro.

O patamar do volume de serviços em setembro ficou 11,7% abaixo do seu pico histórico, alcançado em novembro de 2014. O ponto mais baixo ocorreu em maio, em função da greve dos caminhoneiros, quando ficou 14,9% abaixo do ponto mais alto.

"Na comparação com abril, ou seja, do período pré-greve, esse patamar está 0,2% acima. Já na comparação com dezembro do ano passado, está 0,2% abaixo. Então, podemos dizer que o setor de serviços ainda opera no mesmo patamar do final do ano passado, ligeiramente um pouco abaixo", explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo

Perspectivas

Com o desemprego ainda elevado, a economia brasileira tem mostrado um ritmo de recuperação ainda lento em 2018. Com o resultado, as três principais pesquisas de atividade setoriais do IBGE mostraram queda no mês de setembro. Divulgada anteriormente, a produção da indústria registrou recuo de 1,8% frente a agosto e o varejo, de 1,3%.

Segundo o IBGE, a indústria registrou, entretanto, avanço de 2,7% no 3º trimestre, na comparação com o trimestre anterior, apenas compensando o recuo de 2,7% do 2º trimestre.

Já varejo brasileiro apresentou estagnação no comparativo com o trimestre imediatamente anterior, após alta de 0,8% no segundo trimestre e de 1% nos primeiros três meses do ano. Já a indústria

Nos últimos meses, entretanto, melhorou o otimismo dos empresários. A confiança dos empresários do setor de serviços subiu 0,9 ponto em outubro, de 87,4 para 88,3 pontos, segundo pesquisa FGV, Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,3 ponto, mantendo o sinal positivo pelo terceiro mês consecutivo.

Segundo a última pesquisa Focus do Banco Central,  a expectativa do mercado é que a economia cresça 1,36% em 2018, menos da metade do que era esperado do começo do ano.

Fonte: G1


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