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   Oferta do IRB para a saída do BB pode movimentar R$ 8,5 bi

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O IRB (Brasil Resseguros) confirmou na madrugada desta quinta-feira (11) que fará uma oferta subsequente de ações (?follow-on?) para dar saída ao Banco do Brasil e à União, que venderão a totalidade de suas ações no ressegurador. No total, serão vendidos 83.978.450 de papéis. Considerando o preço de fechamento de quarta-feira, de R$ 101,45, a transação pode movimentar R$ 8,519 bilhões.

O procedimento de ?bookbuilding? será iniciado nesta quinta-feira e encerrado na quinta-feira seguinte (18 de julho), data em que se dará a fixação do preço por ação.

O governo brasileiro tem 11,7% da composição acionária. Já o BB tem 15,2%.

Com a saída de BB e União, será desfeito o bloco de controle atual e o IRB propõe virar uma ?corporation?, ou seja, sem controle definido. Foi convocada assembleia geral extraordinária (AGE) para 31 de julho, para adequar o estatuto a essa nova realidade.

Entre as mudanças, o mandato dos conselheiros passará de um para dois anos e será criado o cargo de diretor vice-presidente executivo de riscos e conformidade, com a exclusão de sete diretores sem designação específica. A administração também propõe a eleição de Ivan Monteiro, ex-presidente da Petrobras, como membro do conselho de administração, na qualidade de presidente do colegiado.

Os outros acionistas que integravam o bloco de controle do IRB, Itaú (11,1%), Bradesco (15,2%) e FIP Caixa Barcelona (3%), concordaram com um período de lock-up de 180 dias, durante o qual não poderão vender suas ações.

Essa é a segunda oferta do IRB realizada neste ano. Em fevereiro, o fundo Caixa Fgeduc Multimercado, gerido pela Caixa Econômica Federal, ofereceu 27,6 milhões de ações, ao valor de R$ 91, em uma operação que movimentou R$ 2,52 bilhões.

A oferta restrita será realizada no Brasil, em mercado de balcão não organizado, sob a coordenação do BB Investimentos, em conjunto com Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, Caixa, Citi, Itaú BBA e UBS.

Em função da oferta, a direção do IRB decidiu também nesta quarta-feira descontinuar a divulgação de projeções financeiras (guidance).

Fonte: G1


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